pra salvar a minha honra.
Com as mãos e os olhos trabalhando
com os ponteiros do relógio.
O peito respirando o ar
de dentro, remoído.
A cor do corpo desgastada
pelo tempo. Sobre a mesa, alguns papéis
requerem soluções providenciais.
De repente uma gota de café
mancha a camisa branca. Me vejo
no espelho pela primeira vez.
2 comentários:
lindo e silencioso!
A rotina sufocante e apressada da nossa geração. Abraço.
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