Só mesmo a solitária clave

de um pássaro — estendendo
em plena tarde, nas janelas
dos edifícios, em becos e túneis
do metrô, céus avulsos — pra
desarmar a bomba-relógio
que rege o dia.

2 comentários:

Mar de dansas disse...

Eu amo isto. Amo poesia. E aqui encontrei coisas lindas. Estou de passagem, mas voltarei sempre pra desfrutar do prazer das suas palavras.
Marilvia Dansa

João Lima disse...

Obrigado Marilvia, que bom!